terça-feira, 29 de novembro de 2011

Compreende

Não há coisa mais humana que o paradoxo:
Certeza do que não se pode estar certo.
A razão dobra joelhos ante o sofrimento.

e chora... chora... pedindo só um tiquinho do porquê
numa fissura abstinente... e chora... chora...

O outro ontológico, a fraternidade coordenada
De quem nasceu no mesmo contexto a, b, c
No mesmo país, bairro, planeta, escola. Encontram-se,
Alteram-se por dias, por anos, na casa, na rua,
nas férias, quando há um tempinho to hang out
Aceno que sim com a cabeça mais grisalha, com os olhos
certos daquilo guardado no que há de memórias, amigo.

não chora, não chora... compreende, não vê?

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