terça-feira, 3 de março de 2009

Onírica memória

Se ainda habitas
os sonhos que lembro
é porque me despertas
a todo momento.

Não te esqueço,
um só sentido,
os beijos, suor, ter te ouvido,
tangerina, teus olhos
e aquele amor correspondido.

Os sonhos que lembro
são as dimensões do perdido
mas com o calor de dezembro
e o zumbir do mosquito
não há quem repouse tãobém.

Não há nem haverá,
talvez,
no mundo,
alguém como,
será?
Se ainda habito
seremos
pra sempre
onírica memória.

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