Te amo, minha majestade,
Minha rainha, imperatriz, mon chou,
Gloriana, graciliana e mais cheia de graças...
Cigana e princesa, banhista mais bela
À sombra donde canta o sabiá,
Bresiliana vens úmida, vens quente,
Verde floresta, vermelha semente,
Nem África, Ibéria, ou norte América,
Em teu seio, mulher gentil, ó liberdade,
Uma brasa, um braseiro, um brasil...
Com teu resplendor, delícia,
Assim tu me matas, axé sertaneja,
Com teu olhar de ressaca,
Que vem e que praça (!), agreste e criola
Abrindo alas, fazendo ebó e ola.
Redime teus gringos em mingau sublime
E que hajam energias para a tua folia!
Com tanto açúcar, cacau, café, guaraná:
Mulher que és, mulher,
Até na orgia, só faz o que quer.
Te trouxe filhos, me faz teu oceano.
Deságua e me dá tua orla que te beijo na vaga, na espuma e areia,
Nas nossas praias e mangues, abrasamos o canto.
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