Uma gazeta existencial e pós-contemporânea. Contém poesias embaraçosas, expressões viscerais escarradas e uma boa dose de caótico desejo intenso. Tudo sem absolutamente nenhum compromisso com a verdade ou ficção.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Moça do busão
Mas... não vou descer do busão
quero saber onde ela mora,
quero saber se ela namora,
se ela gosta da canção
que eu já pensei agora
que ela refutou o botão.
Fecho os olhos para ter
aqueles cabelos tão fininhos
por onde eu tranço os dedos,
puxo firme e me aninho
a descobrir dela os segredos
que só revela com carinho.
Vou dizer que o sorriso dela
mudou o meu itinerário,
e sairei mais depois do horário
pra acompanhar esta donzela.
Chefe, aumente o meu salário
que irá todo em flor pra ela.
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2 comentários:
Essa coisa de moça em ônibus, sempre que pode, me deixa atônita.
Cada sacolejo uma paixão, cada ponto um coração quebrado.
Já prometi a mim mesma, comprarei passagens fecharei os olhso e no máximo me apaixonarei pelo perfume delas.
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