Uma gazeta existencial e pós-contemporânea. Contém poesias embaraçosas, expressões viscerais escarradas e uma boa dose de caótico desejo intenso. Tudo sem absolutamente nenhum compromisso com a verdade ou ficção.
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Bêbado de Natal
Eu posso ser um merda,
considerado um panaca
embora não me sinta,
absolutamente, assim.
Qual é a sua, morfético?
Seria tão simpático,
tão menos dramático,
um machucar menos patético,
um sincero mais homeopático,
um sorriso menos nefasto,
um carinho mais honesto.
Um relacionamento mais moderno,
ou preencher nomes em caderno,
ou ir p'ra Augusta, ou ir p'ro inferno,
ou mesmo grafar este asco;
não chega aos pés do gigante
que é o amor quando é grande,
de um tanto que a gente, inclusive, garante
que é bom e vale a pena viver.
Seja qual for o tamanho que sentes tua alma.
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Um comentário:
Ótimo, lindo e muito bacana!
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