Manifesto toda a perspectiva histórica
No desejo de fusão social à força
De encontrar um semelhante na multidão
Depois de tão individualizado ódio
Pouca coisa nos parecia comum
Só um tanto contra o total customizado
Que gigante, patético e grogue.
E assim viciado em pimenta, vinagre,
nesta salada lacrimogênea manifesto
Cheirado como uma dispersão com choque.
Uma gazeta existencial e pós-contemporânea. Contém poesias embaraçosas, expressões viscerais escarradas e uma boa dose de caótico desejo intenso. Tudo sem absolutamente nenhum compromisso com a verdade ou ficção.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Qualidades Materiais da Humanidade
Você bem sabe a tempos
Que poesia demais
Não pode ser funcional
Poesia é crise, caraminholas
São palavras pulando e faltando;
Onde a linguagem
É plena figura.
Poesia demais é agrura
É gente dizendo o que não pode
De um jeito que é cifrado
Ou esquisito e impopular;
Cuja função é afastar silente
Quem não tá ali pra religar
Às sinapses da compaixão.
Não pode ter mais poesia,
Não pode ser menos prodígio
O mal escravo tal o profissional liberal
A dedicação com excelência opaca,
A brilhante divindade e abnegação,
Só a paixão nos faz transparentes,
Só a poesia contempla-me, translúcido sujeito em crise.
Que poesia demais
Não pode ser funcional
Poesia é crise, caraminholas
São palavras pulando e faltando;
Onde a linguagem
É plena figura.
Poesia demais é agrura
É gente dizendo o que não pode
De um jeito que é cifrado
Ou esquisito e impopular;
Cuja função é afastar silente
Quem não tá ali pra religar
Às sinapses da compaixão.
Não pode ter mais poesia,
Não pode ser menos prodígio
O mal escravo tal o profissional liberal
A dedicação com excelência opaca,
A brilhante divindade e abnegação,
Só a paixão nos faz transparentes,
Só a poesia contempla-me, translúcido sujeito em crise.
Cartas de Navegação:
embaraçoso,
poesia,
trip nostra,
vísceras
Assinar:
Postagens (Atom)